05/09/2008

Até ao fundo... (VIII)

Grotta Pellerina (Itália) © (2007)

No tocante a um comentário de um instrutor num curso de manobras de corda sobre não ser permitido fumar quando se trabalha com cordas (o que se estenderá a cordeletas e fitas) por estas serem altamente susceptíveis ao fogo, ocorreu-me questionar se este tipo de raciocínio não se enquadrará mais num posicionamento simplesmente antitabagista do que numa real problemática de acidentes com cordas. Claro que esta linha de raciocínio provém da área dos desportos de montanha, mais precisamente do montanhismo e disciplinas afins, mas o que dizer quando estamos no âmbito da espeleologia? Qual a susceptibilidade real de cordas semi-estáticas do tipo A ao fogo? Pode a chama de um gasómetro causar um acidente devido à “destruição” de uma corda? Já ocorreu algum acidente? E mesmo que nunca se tenha registado nenhum acidente do género: tal devia ser tido em consideração em algares ou poços mais ou menos estreitos?
Grotta Galermi (Itália) © (2007)

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